TRAFEGANDO PELA MOVIMENTAÇÃO POLÍTICA NACIONAL, NO FLUXO DAS TENTATIVAS DE TORNÁ-LA QUESTÕES CONDOMINIAIS, tensiono o escárnio a que estamos submetidos no reino brazuca das iniquidades.
Penso que a lógica do paradoxo pode ser um transporte provocador para essa reflexão, intencionando aguçar desejos e mobilizações para projetos que nos torne nação, superando a condição primal de letargia política e acefalia social que submerge o país numa fossa profunda.
Assumidamente, venho aqui em tom de desabafo.
Peço desculpas pela forma generalista como tratarei da questão, não reconhecendo as exceções. Infelizmente, elas estão amorfas e inertes nesse momento. A canalhice parece engolir as reservas morais em Brasília.
O caso, ou melhor, o “descaso” Renan Calheiros e Senadores da República Federal destruiu mais pilares de sustentação do crédito e confiança que depositamos nas instituições públicas brasileiras. Não estou propondo seu fim. Não acredito em país sem elas. Estou conclamando pela desmobilização da corja atroz autocentrada, infelizmente predominante nessas instâncias, desdenhadoras da perspectiva do coletivo, de projetos de nação.
Temos provocado essa reflexão em nossas aulas, em nossos intervalos, em nossas interações cotidianas? Ou temos apenas argumentado “e poderíamos esperar outra coisa...será que alguém acreditava que seria diferente?”
Sufocado pela desesperança e pela petrificação que essa postura tem provocado mobilizei-me e desloquei-me em atitudes para desnaturalizações dessa condição.
A votação secreta promovida pela corte que se apropriou da instituição mais importante da República, na quarta, 12 de setembro, revelou interesses oblíquos às demandas da coletividade, bem como consolidou a visão torpe dessa casta em relação à democracia e à legislação para o social e projeto político de país e nação. Sem reservas, afirmo que revelou também, o projeto que estamos fazendo de nós mesmos quando elegemos escroques dessa laia para legislar em nosso nome.
Defecando sobre nossas cabeças, entubando-nos com instrumentos autoritários e invazivos, destilaram seus interesses corporativos sem qualquer pudor, com todo o descaramento inerente aos políticos profissionais, próceres do processo de despolitização e descaso com as questões éticas que entranham essa espécie de massa acéfala que parecemos nos tornar.
Como se estivessem decidindo os caminhos de suas agremiações ou condomínios ignoraram a população, a imprensa e a imagem do país, agredindo-nos com sua empáfia demonstrando a fragilidade das instituições públicas típicas dos países latino-americanos e de seu processo democrático, por um lado, e o controle e articulação do autoritarismo capilar e bem engendrado do poder corrupto nesse mesmo território do planeta, por outro.
A votação top secret dos top senadors escondeu na sombra da abstinência os articuladores estrategistas representantes do planalto que tentaram, a qualquer custo, conluios para assegurar as bases para aprovações de seus projetos, sem que a opinião pública pudesse execrá-los. E não me venha essa oposição dos DEMistas e PSDBistas, sabidamente representante das elites que corroboram as iniquidades históricas brasileiras, demonstrar sua indignação com a permanência do escroque Calheiros na presidência do Senado Federal. Seu projeto de emperrar votações já existia antes dessa falcatrua. Infelizmente, estão tripudiando em razão da sede pelo poder que desdobrou nessas articulações do Itamaraty. Não nos enganemos. É uma oposição distante também, da perspectiva coletiva e de supressão das injustiças sociais e de oportunidades para todos.
Num primeiro momento, quando a votação foi aberta, a maioria senatorial decidiu pelo encaminhamento da cassação do agraciado Calheiros, numa ejaculação demagógica viril. Após e decisão pelo voto secreto, as articulações soturnas e nem tão soturnas assim, afloraram como plantas carnívoras, ávidas do banquete que deglutiria a ética, a democracia e o respeito. Mantiveram o calhorda Calheiros na presidência da casa, desconsiderando sua atuação corrupta a frente da instituição.
Corporativismo, rabos-presos, fisiologismo, submissão ou conluio explícito?
A ação escusa e nebulosa da canalhada supranacional, mais uma vez desconsiderou os princípios da convivência coletiva, da governabilidade e da esperança e confiança do país naqueles que o governam, bem como paralisou em 130 dias as decisões e encaminhamentos do Senado, como se a historia tivesse parado em decorrência da corrupção.
Sinto vergonha de apoiá-los comigo mesmo, com meus filhos (ainda crianças, porém partícipes das questões nacionais, a seu modo), com meus alunos cotidianamente, discutindo e defendendo a necessidade da manutenção desses organismos para a democracia.
Não quero fazer aqui apelos sentimentalistas. Essa crítica é desesperança mesmo! É angústia profunda! É vontade de abandonar o país e ir não sei pra onde! É a insustentável agudeza do estado de “sem saída”!
Entretanto é um desabafo necessário para que eu, ao fazê-lo, a despeito de vocês corruptos de atitudes cidadãs torpes, ressignifique tal desesperança para resistir e me mobilizar novamente, alimentando meus filhos e alunos com coragem para resistirem e revolucionarem seus cotidianos explodindo um país, uma nação na justiça e no comprometimento com o outro e com a coletividade.
O voto secreto e a manutenção do biltre Renan Calheiros consolidaram a necessidade de incluirmos Vossas Senhorias no rol dos safardanas que assolam nossas esperanças em uma nova política pela formação de indivíduos na coletividade na diversidade, na ética, na solidariedade e respeito.
Os nobres senadores comprovaram serem séquito de bucéfalos do anti-social Calheiros, umbigóides, daninhos e infelizmente, políticos do legislativo federal, estereótipos de tudo aquilo que execro como cidadãos, como parlamentares de um país como o nosso tão carente de dignidade.
Ou efetivamos projetos em lógicas de racionalidades coletivas, ou nossa saída não será a rodoviária ou o aeroporto. Será a latrina!
Vida curta a seus conluios, caras de pau! Voto aberto para conduzirem o país! Renúncia, já presidente do Senado!
Endereço eletrônico do Senado Federal, onde é possível encontrar endereços eletrônicos dos Nobres Senadores:
www.senado.gov.br
Lotemos suas caixas de e-mais!
Penso que a lógica do paradoxo pode ser um transporte provocador para essa reflexão, intencionando aguçar desejos e mobilizações para projetos que nos torne nação, superando a condição primal de letargia política e acefalia social que submerge o país numa fossa profunda.
Assumidamente, venho aqui em tom de desabafo.
Peço desculpas pela forma generalista como tratarei da questão, não reconhecendo as exceções. Infelizmente, elas estão amorfas e inertes nesse momento. A canalhice parece engolir as reservas morais em Brasília.
O caso, ou melhor, o “descaso” Renan Calheiros e Senadores da República Federal destruiu mais pilares de sustentação do crédito e confiança que depositamos nas instituições públicas brasileiras. Não estou propondo seu fim. Não acredito em país sem elas. Estou conclamando pela desmobilização da corja atroz autocentrada, infelizmente predominante nessas instâncias, desdenhadoras da perspectiva do coletivo, de projetos de nação.
Temos provocado essa reflexão em nossas aulas, em nossos intervalos, em nossas interações cotidianas? Ou temos apenas argumentado “e poderíamos esperar outra coisa...será que alguém acreditava que seria diferente?”
Sufocado pela desesperança e pela petrificação que essa postura tem provocado mobilizei-me e desloquei-me em atitudes para desnaturalizações dessa condição.
A votação secreta promovida pela corte que se apropriou da instituição mais importante da República, na quarta, 12 de setembro, revelou interesses oblíquos às demandas da coletividade, bem como consolidou a visão torpe dessa casta em relação à democracia e à legislação para o social e projeto político de país e nação. Sem reservas, afirmo que revelou também, o projeto que estamos fazendo de nós mesmos quando elegemos escroques dessa laia para legislar em nosso nome.
Defecando sobre nossas cabeças, entubando-nos com instrumentos autoritários e invazivos, destilaram seus interesses corporativos sem qualquer pudor, com todo o descaramento inerente aos políticos profissionais, próceres do processo de despolitização e descaso com as questões éticas que entranham essa espécie de massa acéfala que parecemos nos tornar.
Como se estivessem decidindo os caminhos de suas agremiações ou condomínios ignoraram a população, a imprensa e a imagem do país, agredindo-nos com sua empáfia demonstrando a fragilidade das instituições públicas típicas dos países latino-americanos e de seu processo democrático, por um lado, e o controle e articulação do autoritarismo capilar e bem engendrado do poder corrupto nesse mesmo território do planeta, por outro.
A votação top secret dos top senadors escondeu na sombra da abstinência os articuladores estrategistas representantes do planalto que tentaram, a qualquer custo, conluios para assegurar as bases para aprovações de seus projetos, sem que a opinião pública pudesse execrá-los. E não me venha essa oposição dos DEMistas e PSDBistas, sabidamente representante das elites que corroboram as iniquidades históricas brasileiras, demonstrar sua indignação com a permanência do escroque Calheiros na presidência do Senado Federal. Seu projeto de emperrar votações já existia antes dessa falcatrua. Infelizmente, estão tripudiando em razão da sede pelo poder que desdobrou nessas articulações do Itamaraty. Não nos enganemos. É uma oposição distante também, da perspectiva coletiva e de supressão das injustiças sociais e de oportunidades para todos.
Num primeiro momento, quando a votação foi aberta, a maioria senatorial decidiu pelo encaminhamento da cassação do agraciado Calheiros, numa ejaculação demagógica viril. Após e decisão pelo voto secreto, as articulações soturnas e nem tão soturnas assim, afloraram como plantas carnívoras, ávidas do banquete que deglutiria a ética, a democracia e o respeito. Mantiveram o calhorda Calheiros na presidência da casa, desconsiderando sua atuação corrupta a frente da instituição.
Corporativismo, rabos-presos, fisiologismo, submissão ou conluio explícito?
A ação escusa e nebulosa da canalhada supranacional, mais uma vez desconsiderou os princípios da convivência coletiva, da governabilidade e da esperança e confiança do país naqueles que o governam, bem como paralisou em 130 dias as decisões e encaminhamentos do Senado, como se a historia tivesse parado em decorrência da corrupção.
Sinto vergonha de apoiá-los comigo mesmo, com meus filhos (ainda crianças, porém partícipes das questões nacionais, a seu modo), com meus alunos cotidianamente, discutindo e defendendo a necessidade da manutenção desses organismos para a democracia.
Não quero fazer aqui apelos sentimentalistas. Essa crítica é desesperança mesmo! É angústia profunda! É vontade de abandonar o país e ir não sei pra onde! É a insustentável agudeza do estado de “sem saída”!
Entretanto é um desabafo necessário para que eu, ao fazê-lo, a despeito de vocês corruptos de atitudes cidadãs torpes, ressignifique tal desesperança para resistir e me mobilizar novamente, alimentando meus filhos e alunos com coragem para resistirem e revolucionarem seus cotidianos explodindo um país, uma nação na justiça e no comprometimento com o outro e com a coletividade.
O voto secreto e a manutenção do biltre Renan Calheiros consolidaram a necessidade de incluirmos Vossas Senhorias no rol dos safardanas que assolam nossas esperanças em uma nova política pela formação de indivíduos na coletividade na diversidade, na ética, na solidariedade e respeito.
Os nobres senadores comprovaram serem séquito de bucéfalos do anti-social Calheiros, umbigóides, daninhos e infelizmente, políticos do legislativo federal, estereótipos de tudo aquilo que execro como cidadãos, como parlamentares de um país como o nosso tão carente de dignidade.
Ou efetivamos projetos em lógicas de racionalidades coletivas, ou nossa saída não será a rodoviária ou o aeroporto. Será a latrina!
Vida curta a seus conluios, caras de pau! Voto aberto para conduzirem o país! Renúncia, já presidente do Senado!
Endereço eletrônico do Senado Federal, onde é possível encontrar endereços eletrônicos dos Nobres Senadores:
www.senado.gov.br
Lotemos suas caixas de e-mais!